segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Hora de ouro

O relógio parado no pulso.
De ouro, o relógio,
mas estava parado.
Não sabia dizer as horas.
Era de ouro,
mas nada dizia,
nada me disse.
Em outro pulso que não o meu.
Se fosse meu, o pulso,
o relógio não estaria parado.
Talvez o pulso,
mas nunca o relógio.

6 comentários:

PL disse...

Fazia tempo que eu não passava por aqui para me emocionar com seus textos, mais uma vez parabéns, fantasticos! O tempo passa mas a gente não muda neh?! Bjo!!

PL disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Felipe Sanches disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Felipe Sanches disse...

"Não desaprovo o culto à reputação;
os ocultos prazeres são encobertos
por dizeres passíveis de múltipla
interpretação; algumas inadmissíveis,
outras com velado perdão;
e o êxtase
por perder o chão confirma a tese:
só envelhece quem torna
o seu tempo vão."

Unknown disse...

Outro dia escreveu algo sobre a relatividade que achei mto bom e depois apagou!!

segue minha nova URL, se tiver paciencia de mudar na sua lista! http://sigoescrevendoassim.blogspot.com/

beijo

Philip Eitod Eperu disse...

O meu relógio está como eu: quase parado. Não move bem os minutos e arrasta o ponteiro das horas. Às vezes, como eu, não marca nada: nem as horas, nem os minutos, nem coisa nenhuma. Como eu.

eu ajunto a coragem

eu só quero o que desejo porque  há o seu abraço o seu tempero o seu tempo, temperamento  há tempos eu percebo  minha vida, meu sossego  bem...