O relógio parado no pulso.
De ouro, o relógio,
mas estava parado.
Não sabia dizer as horas.
Era de ouro,
mas nada dizia,
nada me disse.
Em outro pulso que não o meu.
Se fosse meu, o pulso,
o relógio não estaria parado.
Talvez o pulso,
mas nunca o relógio.
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
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6 comentários:
Fazia tempo que eu não passava por aqui para me emocionar com seus textos, mais uma vez parabéns, fantasticos! O tempo passa mas a gente não muda neh?! Bjo!!
"Não desaprovo o culto à reputação;
os ocultos prazeres são encobertos
por dizeres passíveis de múltipla
interpretação; algumas inadmissíveis,
outras com velado perdão;
e o êxtase
por perder o chão confirma a tese:
só envelhece quem torna
o seu tempo vão."
Outro dia escreveu algo sobre a relatividade que achei mto bom e depois apagou!!
segue minha nova URL, se tiver paciencia de mudar na sua lista! http://sigoescrevendoassim.blogspot.com/
beijo
O meu relógio está como eu: quase parado. Não move bem os minutos e arrasta o ponteiro das horas. Às vezes, como eu, não marca nada: nem as horas, nem os minutos, nem coisa nenhuma. Como eu.
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