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As suas coisas espalhadas
Elas me observam andar pela casa, chorar escrever quando é minha vez de observá-las choro um pouco mais por tudo que carregam viagens, lemb...
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Naquela sexta-feira eu tinha um casamento. Ou talvez uma festa chique, não sei exatamente. Quis fazer meu cabelo, minhas unhas, maquiagem. P...
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Tudo isso para tão pouco, talvez pior do que pouco, talvez pior do que nada. Tudo isso para um abismo.
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Por que foges, beija-flor? Não vês que te espero? Não sabes onde estou? Eu vi o sol nascer -E morrer tantas vezes. A ti eu vi tão pouco, Não...
Um comentário:
Eu gosto de dias frios. Eles me permitem me fechar um pouco mais. E a minha distância não parece moralmente perturbadora para os outros. Todos estão reclusos em seus espaços de conforto, onde há calor e tranquilidade.
Eu gosto deste frio e de como a solidão do frio em lembra da incompletude do meu grito só. O frio me deixa evidente o quão é preciso de outro para me aquecer, que preciso de algo, alguém... O frio que lembra que além de mim há todo o universo que eu preciso. E que não importa o quanto eu fuja para mim mesmo, apenas se me render algo ou alguém terei a redenção do meu infortúnio.
O frio me lembra para minha miséria e me aponta a solução mais inóspita para um admirador da solidão: A companhia.
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