quarta-feira, 29 de abril de 2009
A little further
segunda-feira, 27 de abril de 2009
Não peça
domingo, 26 de abril de 2009
Aos poucos me despeço

terça-feira, 21 de abril de 2009
Desabafo de um segundo, tão rapidinho que já me arrependi de ter escrito
segunda-feira, 20 de abril de 2009
O calar-se de depois

sexta-feira, 17 de abril de 2009
Things that only a poet would know
quarta-feira, 15 de abril de 2009
O passado é sempre engraçado
E eu vou dar muitas gargalhadas, afinal, essa é a parte boa disso tudo.
terça-feira, 14 de abril de 2009
Olhar de quem olha
Adoro olhar para as pessoas. Mas olhar mesmo. Quando passa uma menina linda com um vestido todo florido eu paro a frase no meio e fico admirando-a assim, sem pudor nenhum. Algumas pessoas se incomodam, mas pouco me importa. Eu gosto mesmo é de olhar. Reparo também em crianças que começam a dançar no meio da rua, que conversam com o sorvete, que correm atrás de coisas coloridas que vêem no chão. [Eu também às vezes corro atrás de coisas coloridas que vejo. Às vezes descubro coisas lindas, às vezes me iludo.] Nunca deixo de olhar as pessoas. As pessoas e os seus olhares, os seus trejeitos, os seus jeitos de se vestir ou de caminhar. Essas coisas todas revelam muito. Às vezes muito mais do que as palavras que saem de suas bocas desesperadas. Uma vez eu disse a uma pessoa que falava demais: "Se você fosse mudo, você seria a pessoa mais doce que eu conheço." Eu gosto de olhar cada traço do rosto de alguém. Cada ruga, poro, cada detalhe. Gosto de tentar decorar os traços, embora seja uma tarefa quase impossível, levando em conta que não se pode acompanhar o que o tempo faz com nossos traços, mesmo quando se fica anos e anos casado. O tempo muda os nossos traços. O tempo puxa um pouco aqui, faz algumas manchas ali, muda tudo de maneira incontrolável. E é por isso que eu gosto tanto de olhar, eu sinto que se eu deixar escapar um pouquinho, talvez eu já não reconheça mais quem eu tanto conheço.quarta-feira, 8 de abril de 2009
Mas
segunda-feira, 6 de abril de 2009
Insônia
¨
domingo, 5 de abril de 2009
Dedico
A minha dor lhes é suficiente?

O cérebro do meu coração
Eu perdi o meu tempo tentando te entender. E você perdeu tempo tentando me explicar. Mas no fundo nenhum de nós dois perdeu tempo algum.
Eu gostaria de entrar nos seus pensamentos e me comunicar com eles.
Tenho vontade de acelerar o tempo bem mais do que voltá-lo, porque as coisas que eu fiz, eu fiz por algum motivo, mas eu queria dar uma espiadinha do que vem depois.
Em um minuto eu sinto o meu peito lotado, em outro ele já está vazio.
Eu teria milhares de peixinhos coloridos no meu quarto, se eu não tivesse que limpar o aquário, porque às vezes eu sinto uma necessidade extrema de observar peixes.
Gostaria que o meu choro servisse para resolver as coisas uma vez ou outra.
Casamento
Viramos um para o outro cabeças no travesseiro rimos do teco de pele que sangrou rimos da grosseria que foi dita do pernilongo gordo rimamos...
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No café da manhã te conto um sonho você finge não entender te beijo e abraço suas costas você beija de volta e vai embora fico com as suas ...
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Uma cestinha. As pessoas, que eram 16, entram naquela cestinha e o cara começa a soltar fogo pra esquentar o balão. Apavorante. A cestinha ...
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uma mordida na perna um veneno de lagarta no dedo uma conta negativa no banco uma franja que eu não gosto um bloqueio criativo um medo que n...