sexta-feira, 4 de abril de 2008
Deve ser culpa do vento
É isso que o universo todo pequeno faz com a gente. Justo quando eu pensei em você, o telefone toca: é você. Justo quando aquela menina lembrou que eu existia, eu estava a enviando uma mensagem. Hoje, passei o dia lembrando de certa pessoa, chego em casa e eis que está lá: um e-mail dela. Há 10 anos eu não falava com ele, ontem, logo depois de lembrar de sua existência, esbarrei nele na fila do supermercado. E é só isso que esse universozinho faz o tempo todo. Ele brinca com a gente. Pode chamar de coincidência, destino, maktub. É um joguinho que o infinito joga. Eu fico feliz, sabe? Porque quando você virou as costas para mim, eu bem que estava tranquila, porque sabia que bem na hora em que eu pensasse em você, o universo iria colocar meu rosto no meio das suas memórias. Não ache que você lembrou de mim hoje por puro devaneio. Foi só porque eu pensei em você naquele mesmo instante.
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