Quando eu pus o dedo na ferida,
o dedo doeu mais do que a ferida
mas eu não chorei, fui corajosa
porque é isso que é ser corajosa:
não chorar.]
Eu tinha um segredo pra contar pra alguém,
só que não tinha pra quem contar
e o segredo se desfez
- na água ou no vento, tanto faz.
Guardei pra mim o que eu tinha pra mostrar,
porque talvez não fosse interessante
(e tem tanta coisa interessante nesse mundo,
pra que desperdiçar?)
O que passa mais rápido: o amor, o tempo ou a idade?
O amor não passa não, alguns dirão.
Não sei, talvez passe,
talvez não.
quarta-feira, 22 de janeiro de 2014
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