A minha tristeza é ver que eu corro, corro, corro, e a linha de chegada está em qualquer outro lugar.
A minha tristeza é ver que eu não saí daqui. E os anos passaram, eu consigo ver nas pequenas manchas, nas feridas, nas mãos. Os anos passaram que eu sei. E eu sei que está todo mundo querendo esconder isso de mim. A mulher que me atende no posto de conveniência, o cara que abastece o meu carro, a bruxa que disse que eu não sabia escrever. Estão todos fingindo que eu não estou atrasada. Estão todos me escondendo uns anos. Só quero saber se eu chego, se eu consigo chegar ao lugar que está separado para mim.
segunda-feira, 2 de dezembro de 2013
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