quinta-feira, 3 de janeiro de 2013
Não esse ano
Uma dor imensa de um dia que tinha acabado de começar, como se ele tivesse saído do meu últero. Assim foi o primeiro dia do ano. Os três segundos que eu fiquei sozinha olhando o mar, meia noite e dois, três, quatro, ouvi o universo pedindo para eu dar licença que ele queria passar. Dois dias depois, o mar ainda não tinha saído de mim. E eu estava presa numa sala sem janelas para vomitar o mar. Tomei um remédio para ressaca e o que passou foi a vontade de tudo. O mar ficou em mim, me misturando por dentro, como se eu fosse massa de bolo. Um bolo que não vai ficar pronto, pelo menos não esse ano.
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