quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Besterinha

O poema que eu fiz para você,
fiquei de te entregar,
mas sabe o que é?
Eu estava no jardim
dobrando o papel,
quando um passarinho bem esperto
levou o poema embora.
Não consigo escrever de novo,
não lembro as palavras,
mas eu sei que você não ia gostar.

3 comentários:

Anônimo disse...

Será que eu não iria gostar?

Vivian Reis disse...

Ei, Clarinha!
Você está escrevendo cada vez mehor hein?!
Acabei de ler vários posts e percebi cm vc amadureceu, cm não se limita a verbalizar sentimentos, mas mantê-los no campo da abstração, usando as palavras com muita sensibilidade e profundidade.
Sinto sua falta! Da sua inteligência, da sua luz intensa, da nossa sintonia! :)
Um beijo!
Nos vemos logo!

Letícia Cardoso disse...

Tenho uma carta que escrevi e guardei em uma caixinha no fundo do armário. Isso porque se eu entregasse, a pessoa também não iria gostar. Já li ela umas duas ou três vezes no meio da noite, para as palavras andarem pelo sereno e irem até o meu destinatário enquanto ele estivesse dormindo.

Elas ficariam no insconciente dele e mesmo que ele não gostasse haveria uma parte de mim junto com ele. Uma parte que ele encontraria ás vezes sonhando, como todo o resto que a gente carrega no inconsciente.

Obs: heeey, das 48 preciosidades que me seguem lá no blog, ver você lá me deixou muito feliz, de verdade!

Beijos

eu ajunto a coragem

eu só quero o que desejo porque  há o seu abraço o seu tempero o seu tempo, temperamento  há tempos eu percebo  minha vida, meu sossego  bem...