sábado, 19 de junho de 2010

Apertado

Sinto saudade e não sei do quê,
porque não é saudade, é dor.
Deve ser eu mesma,
que não caibo dentro de mim.
Fica apertado
o espaço de dentro,
e dói.

3 comentários:

Grasi disse...

Tb me sinto meio assim... apertada, sem espaço nem prá minha dor :(
Bjão, to te seguindo

Aline Netto disse...

Adoro seus textos!
Parabéns!
Dá uma passadinha lá no blog!
Beijos

Felipe Sanches disse...

Dor.
(Felipe Sanches)

Sua presença é tão próxima,
íntima, nítida, envolvente,
que mal me dou conta
de que o que sente
é real e dolorido.

Um grito sofrido de quem
morre silenciosamente
na penumbra da solitária
em que cumpre pena
por crime de amor perpétuo.

O afeto de palavras banais, mas sinceras,
que pronuncio naturalmente, sem pudor,
te causa dor e prolonga a agonia
dos longos dias sem novidades relevantes
ao roto coração que vive às cambalhotas.

Histórias idiotas ao ouvinte comum,
para você, são como mutilações contínuas
de sonhos desenhados a lápis-de-cor
em guardanapos que limparam minha boca
pouco antes de beijar seu triste rosto.

uma mordida na perna um veneno de lagarta no dedo uma conta negativa no banco uma franja que eu não gosto um bloqueio criativo um medo que n...