terça-feira, 23 de março de 2010

Não se esqueça:

Entre um túmulo e outro,
ainda há a dor da vida.

2 comentários:

Felipe Sanches disse...

Que bom que gostou! Muito obrigado, DE VERDADE. Aquele meu poema me pareceu ter um tema semelhante à sua postagem anterior. E vai um (também das antigas) que eu acho que combina com essa última postagem.

Um beijo.

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Dor.
(Felipe Sanches)

Sua presença é tão próxima,
íntima, nítida, envolvente,
que mal me dou conta
de que o que sente
é real e dolorido.

Um grito sofrido de quem
morre silenciosamente
na penumbra da solitária
em que cumpre pena
por crime de amor perpétuo.

O afeto de palavras banais, mas sinceras,
que pronuncio naturalmente, sem pudor,
te causa dor e prolonga a agonia
dos longos dias sem novidades relevantes
ao roto coração que vive às cambalhotas.

Histórias idiotas ao ouvinte comum,
para você, são como mutilações contínuas
de sonhos desenhados a lápis-de-cor
em guardanapos que limparam minha boca
pouco antes de beijar seu triste rosto.

Anônimo disse...

Nunca se esqueça:
entre todas as vidas, a sua é a que realmente me importa

eu ajunto a coragem

eu só quero o que desejo porque  há o seu abraço o seu tempero o seu tempo, temperamento  há tempos eu percebo  minha vida, meu sossego  bem...