terça-feira, 28 de outubro de 2014
Quando o amor partiu
O amor saiu de fininho, numa noite bem tranquila. Ele deixou tudo para trás para não fazer barulho e foi embora pela porta lateral da cozinha. Ninguém percebeu: nem a empregada, nem o cão, nem a própria noite. O amor pegou a estrada e ao chegar no meio do caminho passou a doer - e doeu, doeu, doeu. Mas o que fazer? Voltar, seguir? O amor, já no meio da estrada, indeciso, doendo, cansado, resolveu: vou voltar. Acontece que o destino, tantas vezes inimigo do amor, preparou uma surpresa: antes mesmo de dar meia-volta o amor foi atropelado pelo trem que passava.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
você, um beco
Querosene explosão admite a melhora admite a melhora da casa com as plantas uma samambaia para cada lado tirar dois livros da estante uma b...
-
Naquela sexta-feira eu tinha um casamento. Ou talvez uma festa chique, não sei exatamente. Quis fazer meu cabelo, minhas unhas, maquiagem. P...
-
Tudo isso para tão pouco, talvez pior do que pouco, talvez pior do que nada. Tudo isso para um abismo.
-
Por que foges, beija-flor? Não vês que te espero? Não sabes onde estou? Eu vi o sol nascer -E morrer tantas vezes. A ti eu vi tão pouco, Não...
Um comentário:
Já assistiu um filme chamado "A via láctea"? Lembrei dele quando li esse texto.
"Seguir em linha reta, em direção a tudo o que amamos".
Postar um comentário