segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Meu amor,

Hoje eu resolvi finalmente escrever pra você, diretamente pra você, assumidamente pra você. Já escrevi outras vezes, mas dessa vez é diferente: não tem nenhuma ocasião especial. É que eu fui extremamente grossa com você e não consigo parar de pensar nisso. Eu demorei pra perceber o quanto eu tinha sido rude e nem cheguei a pedir desculpas, só fiquei expondo o meu lado. Assim que eu me dei conta eu pedi desculpas, mas você já tinha me desculpado - e tudo ficou por aquilo mesmo. Mas não! Giu, acho que você já leu a quantidade de textos que escrevi para outras pessoas. Você viu que conheci muita gente, tive muitos amores e desamores. Mas já faz quase quatro anos que é só você que faz parte da minha vida, da minha história, do meu coração. Desde quando a gente se conheceu você tem sido paciente com os meus deslizes, as minhas falhas, as minhas coisas meio loucas. Você sempre me dá a mão, sempre tenta me entender, sempre fica ao meu lado. Eu fico até espantada com a sua capacidade de esperar a tormenta passar, quando há uma tormenta, a capacidade de sempre me agradar, mesmo quando nada parece me agradar mais. Já pensei em desistir de nós dois, já me irritei, já quis ir embora. Mas eu volto, eu volto sempre pra você. Você, sempre tão paciente, parece já saber da minha volta e fica ali sorrindo, me vendo rodar como uma barata tonta. Olha, eu nunca deveria ter sido grossa daquele jeito com você, porque você é a pessoa mais doce, mais carinhosa e mais companheira que eu conheci. Você não merece nenhuma grosseria minha, jamais. Eu sou tão grata por tudo que você me ensinou e continua me ensinando, eu só tenho o que te agradecer, sempre. Eu nunca amei ninguém como eu amo você e eu sei que eu parei por aqui. É com você que eu quero seguir em frente: atrás dos meus sonhos, da minha felicidade, atrás do resto de vida que eu tenho pela frente. Desculpa, tá?

Um comentário:

Anônimo disse...

Quem dera isso fosse para mim . Quem dera!

eu ajunto a coragem

eu só quero o que desejo porque  há o seu abraço o seu tempero o seu tempo, temperamento  há tempos eu percebo  minha vida, meu sossego  bem...