terça-feira, 4 de junho de 2013

um igual

O que dizer dessa dor, tão pouco sentida pelo resto da humanidade? Que sou privilegiada? Se o privilégio da poesia é sentir essa dor, que acabe toda a poesia porque não quero mais doer. Meu peito me enche, meu peito que bate, talvez mais do que os outros. Esse peito eu lhe dou de presente, fique à vontade para jogá-lo no mar. Eu não quero mais. Só quero perder essa minha visão de ver tudo por de  dentro. Aqui fora é vazio demais, como faço para achar um igual? Preciso dividir a vida, porque a morte não me vem e eu ainda não achei.

Um comentário:

Anônimo disse...

You will, crokizinha. E ele vai ser tão incrível e apaixonante assim como vc é!!

uma mordida na perna um veneno de lagarta no dedo uma conta negativa no banco uma franja que eu não gosto um bloqueio criativo um medo que n...