segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
A minha morte
Estou pensando em escrever um livro e já tenho dois enredos. Um deles é sobre a minha morte. No meio da sala, no meio do dia, no meio da vida. Assim, inesperada. Às vezes eu imagino a minha morte e não gosto de pensar nas pessoas que me amam. Meu pai, minha mãe, minhas irmãs, nelas eu não gosto de pensar. Gosto de pensar em pessoas que passaram na minha vida e se apegaram. Em pessoas que se importavam comigo e eu nem sabia. Eu gosto de pensar na cor das flores e nos meus lábios pálidos. Alguém vem e dá um beijo no meu cadáver frio. Lágrimas fazem a minha maquiagem escorrer, o que faz parecer que eu também choro. Mas eu não choro, eu não sei quem está ali, eu estou morta.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
você, um beco
Querosene explosão admite a melhora admite a melhora da casa com as plantas uma samambaia para cada lado tirar dois livros da estante uma b...
-
Naquela sexta-feira eu tinha um casamento. Ou talvez uma festa chique, não sei exatamente. Quis fazer meu cabelo, minhas unhas, maquiagem. P...
-
Tudo isso para tão pouco, talvez pior do que pouco, talvez pior do que nada. Tudo isso para um abismo.
-
Por que foges, beija-flor? Não vês que te espero? Não sabes onde estou? Eu vi o sol nascer -E morrer tantas vezes. A ti eu vi tão pouco, Não...
Um comentário:
Está cada vez mais viva dentro de mim.
Postar um comentário