segunda-feira, 2 de agosto de 2010

rascunho

A cada segundo eu já não sinto mais o que eu sentia.
Eu invento um novo medo.
Cada medo engraçado que eu invento,
(e fico tremendo encolhida, tão tolinha).
Mas o que eu posso fazer,
se tudo que eu faço
são só coisas que eu poderia não ter feito.
Eu apaguei o que eu ia dizer,
isso aqui é só um rascunho de qualquer coisa que não importa.
O que importa mesmo eu não posso mostrar.
Você não iria entender.
Você e nem niguém.
Talvez um dia.
(olha aí, já estou com medo de novo.)

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eu só quero o que desejo porque  há o seu abraço o seu tempero o seu tempo, temperamento  há tempos eu percebo  minha vida, meu sossego  bem...