quinta-feira, 15 de julho de 2010
Rainny days
Se fossem pequenas pedrinhas no lugar de gotas, todo mundo estaria morto, de tão forte que estava a chuva. O guarda-chuva já não resolvia mais. Entrou no carro correndo, e sentiu um alívio profundo ao ganhar a proteção do teto. Durou pouco, o alívio. O carro era velho, e devia estar com o teto furado, pois ela ainda podia sentir a chuva. Ao chegar em casa, sentia goteiras em todo lugar, já não sabia mais o que fazer. Nem tomou banho, se enfiou nas cobertas e dormiu. Com muita dificuldade, ela dormiu. Não foi o sono que a aliviou da chuva. Quando ela dormiu, a chuva continuou no sonho. Ela estava apenas começando, iria durar mais do que se dura uma chuva. Era uma chuva dela.
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