quarta-feira, 26 de maio de 2010

Volver

Ela solta a mão dele e vai embora. Ele não sabe para onde, não sabe se ela volta, mas a espera. Esperar é sempre difícil, mas às vezes vale a pena, ele pensa. Ela não olha para trás, nem para ver se ele ainda sorri, nem para conferir se o deixou no lugar certo, do jeito certo. Ele chega a coçar a cabeça na espera, porque fica amargurando, pensando em coisas que não deveria pensar. Os dias passam e ela volta. Ele se levanta para recebê-la de pé, ela corre para abraçá-lo e ele não sabe se haverá boca para tanto sorriso.

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Acaso

O acaso  não se contenta o que pode ser o conto o canto  a noite o espanto O acaso  não contempla casos de destino o caos do destino é cheio...