Sete luzinhas no teto.
Um livro com uma dedicatória,
um monte de papéis velhos,
coisas velhas escritas,
pessoas que passaram,
sorrisos paralisados,
bagunças, detalhes, coisas.
-Bem vinda, ele disse sem dizer uma palavra.
Esse é o meu mundo, e esse sou eu. Aquela ali com o cabelo na cara é você, ocupando um certo espaço no porta-retrato.
Eu não me assustei.
Pela primeira vez eu não me assustei.
Como quando eu aprendi sobre a saudade efêmera em dias comuns, eu não me assustei.
Eram sete luzinhas no teto do quarto e mesmo que coisas antigas estivessem escritas em papéis velhos, e mesmo que houvessem coisas que ainda não foram jogadas fora, eu era a oitava luzinha no teto. Por isso eu não me assustei.
domingo, 23 de maio de 2010
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Um comentário:
oitava luzinha, brilha para mim...
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