Já não se pode mais falar de pôr do sol ou de tardes vermelhas,
não se pode mais falar de dor ou do prazer de estar aqui.
Já não se escutam mais silêncios ou barulhos invisíveis,
não se escuta mais nada.
-Nada que importe.
Não se vendem mais giz de cera, só monitores gigantes,
e tudo bem se as cores forem esquecidas, só o azul das notas.
Eu não sei para onde ir nesse lugar,
não cabe poesia aqui,
não fazem mais as minhas músicas.
O mundo, que costumava girar tão normal, já nem sabe mais para onde ir.
Está tudo tão esquecido, ninguém se lembra que tudo começou de um ponto de luz.
Todo mundo perdeu o ponto de luz
de dentro de si.
sexta-feira, 7 de maio de 2010
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Um comentário:
Quase todo mundo.. quase!
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