Eu tinha quatro vidas.
Perdi duas,
por aí,
Tão à toa...
A terceira eu perdi,
porque foi preciso.
A última que me resta,
é tão escassa,
tão curta,
tão pequena,
tão à toa, por aí,
que eu cuido bem,
para nunca me faltar vida.
segunda-feira, 8 de março de 2010
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3 comentários:
Eu tenho medo de perder o que me resta. A gente tem tanta coisa por dentro, que ás vezes algumas coisas se vão e a gente só percebe depois, quando tá doendo.
Também cuido do que tenho.
E mais uma vez me encontro por aqui, onde só existem coisas que tocam a gente lá no fundo.
Beijo
a escassez faz a força.
Tudo aquilo que se esvai entre os dedos tem um valor tão maior que todas as coisas tão seguras e abundantes. Quanto mais temos, mais desligados estamos do possuímos.
Quanto mais tênue e frágil é a corda e o quão mais próxima ela é de se romper, mais queremos que ela resista.
Do contrário, que se cortem as cordas.
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