quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Entregue em mãos

Saiba, pois, que entregar um poema na mão exige muita coragem.
A gente se expõe ao rídiculo de não saber escrever,
Mente um pouquinho, doces mentiras.
Um poema entregue em mãos nos deixa nus.
Ainda mais se a mão que recebe
não aplaude
-nem um pouquinho.

3 comentários:

Pesa-Nervos disse...

Quem sabe não aplaudem depois?!
;)

Unknown disse...

Imagine então prosa... Prosa sem resposta é monólogo. E o único legal que eu já vi foi o da vagina... Sabe, a peça? rs

Felipe Sanches disse...

Segredo.
(Felipe Sanches)

São estes pequenos segredos
guardados em caixas-pretas
de medos dispersos
que te ofereço, em versos.

Miúdas partes do mesmo todo;
um sentimento reprimido
e um coração partido em pedaços
juntados por laços de afeto.

Por meio indireto se dá o fluxo
de grandiosas pequenas revelações,
sem susto, apenas emoções
transmitidas em saborosos "drops".

Sentenças de carinho a conta-gotas;
palavras e idéias loucas
sem intenção de agradar,
apenas para disfarçar, camuflar.

O bom poeta não se revela,
já dizia o manual;
apenas espera o momento certo
de compartilhar o segredo final.

eu ajunto a coragem

eu só quero o que desejo porque  há o seu abraço o seu tempero o seu tempo, temperamento  há tempos eu percebo  minha vida, meu sossego  bem...