sábado, 25 de julho de 2009

Chegar, partir.

Não sei quem decide a hora de partir, se é o vento, se são os pêlos do braço que cansaram de se arrepiar, se é o sol esperando a Terra dar a volta em torno ou se é uma mão que chamam de Deus. Eu não chamo de nada, eu vou embora porque é a minha hora, e eu deixo que partam, porque não cabe a mim decidir. Eu não sei de nada, mas eu não tenho medo de partidas. Me assustam as chegadas: nada determina a hora de chegar. As pessoas tiveram de partir de alguém e de algum lugar para chegarem até aqui. Me diz: de onde foi que você partiu?

Um comentário:

PL disse...

Parabéns mais uma vez!!! Adoro seus textos!!!

uma mordida na perna um veneno de lagarta no dedo uma conta negativa no banco uma franja que eu não gosto um bloqueio criativo um medo que n...