sábado, 28 de junho de 2008

A minha Esfinge

Eu sou mesmo um poço profundo, talvez até sem fundo. Um livro escrito todo em códigos indecifráveis. Sou uma bússula sem ponteiros, um segredo incontado. Quando eu mostro alguns dos meus sorrisos, quando digo algumas das minhas palavras, você pensa que me decifra. Você pensa que sabe de mim, que me enxerga, que me entende. Ilusão. O meu código ainda não foi inventado. Ninguém pode sabê-lo, ele ainda nem existe. Sinto muito pelo seu vão esforço. Sinto muito pelo vão esforço de todos os olhos curiosos tentando entrar no meu aquário. Eu mesma criei brailes, poemas, desenhos, gráficos, canções, para caber na linguagem do mundo. Não adianta: sou devorada pela minha Esfinge sempre que tento desvendar o meu peito.

Um comentário:

Vivi Hogan disse...

Hoje eu só estou passando pra dar um oi!
Sei q o espaço aki é reservado para comentários relacionados aos posts, mas como eu não tenho orkut e nunca t encontro no MSN, vim aqui pra dizer q estou com saudades!
Quero pedir desculpas pela ausência aqui nesse seu blog lindo!
Sumi porque você sabe bem q eu tenho esses momentos... Preciso deles!
Ainda não sei qual o futuro do meu blog! Estou pensando ainda!
Por aqui está tudo bem (só preciso parar d comer tantas porcarias! o frio e as férias são realmente sugestivos para uma vida desregrada!). Assisti uns filmes legais e encontrei o Fe algumas vezes!
Estamos com saudades d vc! Exigimos uma balada, umas cervejas ou um jantar o mais rápido possível!!!!
É isso!
Nos falamos em breve!
Bj gigante!!!!
Obs.: Meu, acho q vou voltar pro Orkut. Será q só assim pra gente se falar?

As suas coisas espalhadas

Elas me observam andar pela casa, chorar escrever  quando é minha vez de observá-las choro um pouco mais por tudo que carregam viagens, lemb...