sábado, 10 de maio de 2008

Coisas de vidro

Já me apaixonei por causa de uma palavra que ouvi de lábios alheios. Uma palavra. Também já quis embora por causa de um gesto. Um único gesto ou, na verdade, a falta dele. Um abraço que ficou faltando. É tudo tão frágil. Pode-se amar tanto em um dia que mal se consegue respirar e, no outro dia, pode não se sentir mais nada. O amor pode de repente sumir. Ir parar em algum barco solitário no oceano. As coisas não tem volta. E o barco pode ir embora com todo amor, pode ir parar em algum cais de algum lugar do mundo. Alguém pode abraçar aquele amor com tanta força, que ele pode não voltar mais para quem o deixou fugir. As coisas não têm volta. Há barcos por todo o oceano, cheio de coisas que pessoas não agarraram com toda força. Um silêncio pode causar a despedida, e eu posso me apaixonar por causa de uma simples palavra.

Um comentário:

NANDA MAGALHÃES disse...

ADOREI!
TA ANIMAL, SÓ PRA VARIAR!
VAIS ER JORNALISTA NÉ? VAI PUBLICAR UM LIVRO NÉ?

PS: MAIS VINHO ESSA SEMANA NÉ?

PS3: SOBRE O DO PAVÃO: FOTO LINDA, E EU CONCORDO! QUERO UMA CALDA TB! QUE ME DEIXE DE FORA DE ALGUMAS TB.. TSC TSC..
BEIJOS!!!!!!!!!!

As suas coisas espalhadas

Elas me observam andar pela casa, chorar escrever  quando é minha vez de observá-las choro um pouco mais por tudo que carregam viagens, lemb...