quarta-feira, 24 de junho de 2009

Eu tinha escrito e guardei


O jeito dele de gostar das pessoas é diferente. Ele mesmo que me contou. Ele não se encanta em primeiros encontros. Ele nunca sentiu uma paixão dessas que leva tudo embora. Ele é um passarinho. E quando ele bate as asas, todo mundo espera para ver onde ele vai pousar. Mas ele não pousa nunca, ele voa. Eu criei um monte de ninhos em árvores que já nem sei mais. Claro que os meus ninhos ficaram lá, claro que foram bonitos um dia. O menino-pássaro tem muito o que aprender sobre os tantos tufões do amor. Eu posso ajudar nisso, sobre tufões eu sei. Mas eu aqui observando o seu vôo, acho que é ele quem precisa me ensinar a voar.

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